Tu és, divina e graciosa estátua majestosa do amor, por Deus esculturada e formada com o ardor, da alma da mais linda flor, de mais ativo olore que na vida é a preferida pelo beija-flor.
Se Deus lhe fora tão clemente aqui neste oriente de luz formada numa tela deslumbrante e bela, teu coração, junto ao meu lanceado pregado e crucificado sobre a rosa cruz do arfante peito teu...
Tu és a forma ideal, estátua magistral, oh alma perenal, do meu primeiro amor, sublime amor. Tu és de Deus a soberana flor! Tu és de Deus a criação de todo o coração cintilas um amor, o riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor em vozes tão dolentes quanto um sonho em flor; És láctea estrela, és mãe da realeza és tudo enfim que tem de belo, todo o resplendor da santa natureza.
Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te, oh flor! Meu peito não resiste, Ah, meu Deus o quanto é triste, a incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar em conduzir-te um dia aos pés do altar. Jurar, aos pés do onipotente em versos comoventes de luz, e receber a unção da tua gratidão, depois de remir, teus desejos em nuvens de beijos hei de envolver-te até o meu padecer, de todo fenecer.

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